O crescimento
de vagas foi de 51,2% nos últimos sete anos, de acordo com dados do
Ministério do Trabalho e Emprego. Já a quantidade de vagas
geradas de forma indireta e induzida pode chegar a 8,4 milhões,
segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo
O setor de turismo é um grande gerador de postos de
trabalho, como revela uma análise feita pelo
Ministério do Turismo, com base em dados divulgados pelo Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do
Trabalho e Emprego. O setor contribuiu com 6,25% dos empregos formais no
ano de 2013, ou seja, cerca de três milhões de trabalhadores
com carteira assinada, incluindo empregos diretos em serviços como
hospedagem, alimentação, transporte, agências de
viagens, aluguel de transporte, cultura e lazer. O crescimento do setor foi
de 51,2% nos últimos sete anos, já que em 2006 foram
computados 1,9 milhões de trabalhadores em atividades vinculadas aos
turismo.
Já o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que
apresentou no início de abril o seu estudo anual sobre a economia do
turismo, também aponta para o fato de o setor ter gerado cerca de
três milhões de postos de trabalho diretamente e que a
contribuição total (diretos, indiretos e induzidos) chegaria
a 8,4 milhões.
Com a proximidade dos grandes eventos esportivos, como a Copa do
Mundo e as Olimpíadas, há uma expectativa de que 380 mil
postos de trabalho temporários sejam criados. Os dados são da
empresa de consultoria de gestão Value Partners Brasil, que fez um
estudo a respeito das oportunidades de negócios e
geração de trabalho à pedido do Ministério do
Esporte. As novas vagas serão oferecidas especialmente em bares e
restaurantes, e em cargos como recepcionistas, atendentes e
garçons.
O Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego, também contribui para a recolocação
profissional e qualificação dos profissionais. No Turismo,
mais de 166 mil pessoas estão matriculadas em cursos relacionados ao
setor, como garçons, camareiras, bartender, recepcionistas, policias
civis, militares, guardas municipais e bombeiros. A meta era de preencher
150 mil vagas em cursos profissionalizantes até a Copa do Mundo.
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